quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cinema: Larry Crowne- O amor está de volta


Bom dia pessoal, ainda no esquenta para a artista da semana trago um filme seu que estreou em 2011 e dividi muito as opiniões de quem o viu, com um elenco maravilhoso e dois super astros do cinema: Julia Roberts e Tom Hanks, Larry Crowne- O amor está de volta não foi um filme bem sucedido no que se trata de bilheteria tendo um desempenho fraco nos cinemas de todo mundo mesmo trazendo dois figurões do cinema mundial.
Vi criticas em alguns sites que afirmam este ser um conto de fadas sobre a vida real, em um momento de crise americana um cara perde seu emprego, mas com um sorriso no rosto e objetivos meio malucos e bobos ele vence tudo e termina tudo bem, acho que a pessoa que fez essa critica esqueceu-se de ver que na maioria das vezes as pessoas não vão a cinemas em busca de ideologia e mensagens realísticas, as vezes queremos apenas assistir um filme leve com atores geniais fazendo interpretações fantásticas, é oque ocorre nesse filme que eu simplesmente amo.


O filme conta a historia de Larry Crowne que quando é demitido da rede de supermercados onde trabalha, já que não possuía ensino superior e só estavam promovendo ou mantendo funcionários que possuíssem esses méritos acadêmicos, percebe que é hora de fazer uma mudança em sua vida. Com dividas e sem rumo ele resolve voltar à universidade comunitária para conseguir a tão sonhada qualificação que precisa, em meio aos jovens que estão estudando ele rapidamente se enturma com um grupo que conhecesse e juntos se inscrevem na aula de oratória e discursos com a professora Mercedes (Julia Roberts) por quem ele logo se apaixona.
Ela uma professora amarga, com o casamento abalado, vitima de sua própria profissão, dando aulas para uma turma desinteressada de universitários que pouco se interessam pela sua disciplina, vê tudo mudar quando se depara com a sua nova turma de alunos que envolve Crowne.




É um filme que eu sinceramente recomendo, acho que vocês não iram se arrepender de maneira nenhuma se dedicarem um pouco do seu tempo a assistir essa bela obra, com dois atores que transformam qualquer roteiro em uma obra gostosa de se assistir.
BOM DIA!!

terça-feira, 30 de julho de 2013

1000 ACESSOS!!!!!!

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Poesia: Cecíla Meireles


Boa tarde pessoal, para começar a tarde com mais beleza e assim fazer seu dia ficar melhor eu trouxe uma pequena homenagem a uma poetisa brasileira, isso mesmo, até agora poucos artistas brasileiros estiveram presentes no blog e quando percebi isso (hoje de manhã) resolvi trazer uma excelente representante da arte brasileira, uma poetisa que deixa saudade até hoje por nos representar de uma maneira incrível, sem dever nada para nenhum outro poeta do mundo (talvez para alguns, não sou tão hipócrita), vale a pena conhecer um pouco mais sobre essa artista e quem sabe se tiver algum poeta ai me lendo acabe por se inspirar em sua obra maravilhosa, conheçam um pouco mais de Cecília Meireles.



Canção da tarde no campo
Caminho do campo verde
estrada depois de estrada.
Cerca de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.

Eu ando sozinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha.

Meus pés vão pisando a terra
Que é a imagem da minha vida:
tão vazia, mas tão bela,
tão certa, mas tão perdida!

Eu ando sozinha
por cima de pedras.
Mas a tarde é minha.

Os meus passos no caminho
são como os passos da lua;
vou chegando, vai fugindo,
minha alma é a sombra da tua.

Eu ando sozinha
por dentro de bosques.
Mas a fonte é minha.

De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto,
meu peito é puro deserto.
Subo monte, desço monte.

Eu ando sozinha
ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.

BIOGRAFIA:

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.
Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas:  Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.
Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.
Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940,  com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.
De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação.
Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.
Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ).
Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.
Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.
A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.
Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, "Olhinhos de Gato" na revista "Ocidente".
Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (USA).Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro (RJ).
Aposenta-se em 1951 como diretora de escola, porém continua a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ).
Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo país vizinho.
Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou.
Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.
Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com  o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Délhi.
Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962.
No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.
Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo (SP), em 1963.


Fonte: releitura.com


E para finalizar duas autodescrições que eu simplesmente amo de Cecilia, duas formas diferente de falar sobre si mesmo, espero que vocês aproveitem todo o conteúdo dessa postagem para pensarem e refletirem sobre vocês mesmo. Oque vocês esperam da vida? Oque vocês querem deixar de seu para o mundo?
Vale muito apena um dia de nossas vidas pararmos e pensar em quem nós somos e no que queremos, temos como principal meta na vida, ou pelo menos temos que ter, o objetivo de nos autoconhecermos e sabermos oque podemos fazer de melhor.

Retrato

"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"


"Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.


BOA TARDE!