Bom dia gente, hoje pela manhã
vou inaugurar uma categoria artística da qual eu não sou muito adepto, porém
respeito e admiro esse estilo artístico que encanta a muitas pessoas pelo
mundo, confesso que não tenho muito conhecimento sobre a dança, por isso tive
que pesquisar para conseguir montar uma
boa postagem para vocês.
E nada melhor do que começar pelo
estilo de dança mais gracioso do mundo e falando sobre uma peça de ballet de um
dos meus compositores favoritos em uma de suas melhores e mais famosas composições,
confesso que admiro mais a musica dessa obra do que a dança em si por ser
absolutamente maravilhosa não tem como não se deixar envolver pela melodia
extremamente bem construída desse que é um dos meus favoritos compositores de
musica clássica: TCHAYCOVISCK.
Mas voltando ao tema principal
que é a dança, mais não só a dança por que um balé não se centraliza a penas na
dança como também na interpretação que tem que ser genial de seus integrantes e
no envolvimento com a musica e é justamente por isso que escolhi essa obra de
balé, recentemente adaptada para filme que recebeu indicação ao óscar na
categoria principal com o espetacular e surpreendente CISNE NEGRO. O tema de
hoje é a dança e como foco o incrível LAGO DOS CISNES.
A idéia do
Lago dos Cisnes nasceu em 1871, quando Tchaikovsky passava o verão em Kamenka,
Ucrânia, na casa da irmã Alexandra Davydova. Naquele raríssimo momento de lazer
e convívio, entregou-se à criação de um balé-miniatura dedicado aos sobrinhos e
chamou-o Lededione Ozero (O Lago dos Cisnes). Não passava de uma brincadeira,
inspirada num conto do alemão Johann Karl August Musäus. Mas todos da família
ficaram tão animados com o resultado que a pequena peça acabou ganhando até uma
montagem caseira, na qual Modest, irmão e agente de Tchaikovsky, protagonizou o
Príncipe Siegfried. A mera diversão animou Tchaikovsky. Cresceu. Transformou-se
num projeto de fôlego, em quatro atos. Apresentado ao dramaturgo Vladimir
Begitchev, dirigente dos Teatros Imperiais de Moscou, foi por ele aprovado com
entusiasmo, adquirido por 800 rublos (quantia irrisória na época), e estreou
sem sucesso no dia 4 de março de 1877 com o Bolshoi. Anos mais tarde, em São
Petesburgo, o francês Marius Petipa, brilhante dançarino e coreógrafo,
remontou-o inteiramente, com a colaboração do assistente, o russo Lev Ivanov.
Com esta versão (mantida até o presente) o balé representa a verdadeira criação
de Tchaikovsky, baseada em argumento de Begitchev. registro da reestréia, em 17
de janeiro de 1895, dois anos após a morte do compositor: sensacional. Daquela
data em diante, O Lago dos Cisnes passou a ser referência obrigatória no
repertório do balé clássico. Sem dúvida, creditada em boa dose à sensibilidade
de Pepita (responsável pelos atos I e III), então diretor absoluto do Corpo de
Baile do Teatro de São Petersburgo, e ao coadjuvante Ivanov, que assinou a
coreografia dos atos II e IV.
O enredo é encantador,
entremeado de suspense, e conduzido a um epílogo triste. (Houve companhias que
ousaram incluir-lhe trechos "alegres" de outros autores e até um
happy end - certamente uma afronta à concepção dramática de Tchaikovsky). O
brilho da narrativa, tecido pela música sedutora, cheia de alternâncias (desde
o insinuante moderato assai da introdução até o sereno moderato do grande
final) sela o fascínio do compositor pela inexorável força do destino. Se Odete
amava Siegfried, algo inevitável se oporia à sorte de ambos, pois ser feliz é
impossível. O Lago dos Cisnes conta a história da princesa Odete que, tendo
sido transformada em cisne, toma sua verdadeira forma numa noite especial. O
príncipe Siegfried apaixonou-se por ela e deseja romper o encantamento,
escolhendo-a como esposa durante o baile do rei. Mas Rothbart, o bruxo maligno
que a enfeitiçara, substitui Odete por sua própria filha, Odile. Enganado de
início Siegfried enfim descobre o estratagema. Sôfrego, corre à floresta,
almejando reencontrar Odete e ratificar-lhe o amor. A princesa o perdoa. Mas o
lago de agiganta, sob a ira do bruxo. Odete e Siegfried são atraídos pelas
águas e se afogam. Inesquecíveis trechos da obras têm merecido interpretações
isoladas - justificadas pela beleza e apelo popular. Destaca-se, por exemplo, a
curta cena de abertura do ato II (moderato), em que a melodia (tema dos cisnes)
apresentada pelo oboé, comentada depois por metais, desenvolvida pelas cordas
e, em seguida, pela orquestra inteira, define o clima exuberante do balé. No
cenário, Siegfried e seus amigos contemplam os cisnes. Efeito semelhante
provoca o pas des deux, segundo divertimento do balé, no início do ato I.
Integrado por duas valsas, separadas por um movimento contrastante, produz uma
sugestiva diversidade de matrizes. (Fica na memória o andante-allegro: doce e
lento solo de violino antecede surpreendente e agitada dança.) Mas é no tempo
di valse do ato I que O Lago dos Cisnes revela toda a sua magnitude. Num lá
maior cativante, Tchaikovsky constrói uma valsa antológica.
Trata-se,
enfim, da grande celebração, na qual Siegfried e Odete trocam juras de amor
eterno. E pitoresco é o allegro moderato da Dança dos Cisnes, no ato II:
passagem célebre em que o fagote sublinha a alegria dos cisnes pela notícia do
amor de Odete. Segue-se então um longo episódio, que realça o temor do casal
apaixonado, onde a harpa ondulante entrega ao violino e depois ao violoncelo um
solo tocante. O temor soma-se ao heroísmo na cena final do ato IV quando cinco
movimentos (andante, allegro agitado, alla breve, moderato e maestoso) desenham
e sustentam a atmosfera da destemida saga do príncipe, em busca do perdão de
Odete. Na abertura da cena, Tchaikovsky empresta o núcleo temático de Voievoda,
a sua primeira ópera, escrita em 1869. Afeito à leveza dos divertimentos, o
compositor inseriu vários no balé: czardas, danças russa, espanhola,
napolitana, e a animada Dance de Coupes: Tempo di Polacca, que injeta ao quase
desfecho do ato I um intensa vitalidade.
Referencia:
Projetomusical.com.br
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