quinta-feira, 4 de julho de 2013

Música: A História do Piano


Boa tarde pessoal, agora eu vou falar de algo muito legal quando se trata de musica, o meu instrumento favorito, ele mesmo: O PIANO.
Eu estava pensando em algo legal, composições ao piano, talvez falar de Bethoven, Mozart, Chopin, mas ai eu achei melhor começar pelo começo falar sobre algo diferente e inédito, a historia desse instrumento que desperta tanta emoção e nos faz sonhar tanto. Vamos descobrir vocês e ate mesmo eu um pouco sobre A HISTÓRIA DO PIANO.


Em 1709, Bartolomeo Cristofori, italiano da cidade de Pádua, fabricou o primeiro Pianoforte (piano = doce, leve e forte = alto, sonoro). A combinação das duas palavras enfatiza o potencial do piano em produzir fortes ou leves tons, dependendo somente de como suas teclas são tocadas. Seu mecanismo, composto por martelos, substituiu o sistema de cordas puxadas utilizado pelos cravos.
A ascensão do piano inicia-se logo no início do século XVIII, quando as apresentações caseiras informais deram lugar às realizadas sobre um palco. A criação, em 1716, do Collegium Musicum, em Frankfurt, tendo Georg Philipp Telemann como diretor do programa de concertos, contribuiu fortemente para a popularidade destes eventos.

A primeira composição musical escrita especialmente para piano foi publicada em 1732: 12 sonatas para pianoforte de Giustini.



Em 1804 a sonata nº 21 em C, Op. 53 ("Waldstein"), de Beethoven, sugeriu os novos caminhos da composição para os pianos do futuro. A textura, a interação entre os acordes nos graves e melodia nos agudos foram as principais características da peça musical. A opinião dos grandes músicos da época contribuiu muito para a evolução do piano. Os projetistas/construtores estavam sempre atentos às novas necessidades surgidas e acrescentavam alterações no instrumento num ritmo quase frenético. Um típico exemplo disto foi Sebastien Erard que, para ter seus pianos bem aceitos entre os principais instrumentistas da época (inicio do século XIX), patenteou, em 1808, um mecanismo do escapamento que aumentou grandemente o desempenho do instrumento. Inventou, também em 1808, o agraffe que ajudou a fixar as cordas do piano nos seus apoios, estabilizando a afinação e formando o final da parte sonora da corda.
A história do piano sempre esteve repleta de confusões envolvendo sua terminologia e quando chegamos à era dos pianos elétricos e eletrônicos isto não poderia ser diferente. O termo "piano elétrico" é freqüentemente usado para descrever qualquer instrumento de teclado que use eletricidade e produza um som parecido com o de piano. Entretanto, a distinção deveria ser feita entre pianos "elétricos" simples, cujo som deriva de um elemento que vibra fisicamente, e pianos "eletrônicos", onde o som é gerado por circuito sem a utilização de partes em movimento.
A música popular e os instrumentos refletem invariavelmente a tecnologia dos dias de hoje. A indústria de instrumentos musicais tem rapidamente incorporado novas idéias e avanços tecnológicos. A eletrônica e a digitalização, incorporadas à música, têm gerado um importante desenvolvimento no mundo do design instrumental. O moderno piano eletrônico trabalha inteiramente dentro do campo digital, um mundo no qual o som é processado exatamente como qualquer outro tipo de dado numérico.
No universo artístico musical, hoje, mais do que nunca, existe uma enorme polivalência do piano, que vai da execução de peças clássicas até a do mais puro rock, sem perder sua majestade.
No cenário nacional podemos viajar através do tempo ouvindo a obra do compositor e pianista curitibano Brazílio Itiberê, reconhecido como o fundador da música brasileira erudita de cunho nacionalista, autor de "A Sertaneja - Fantasia Característica", peça composta em 1869, aos seus 23 anos de idade, "num lance de admirável intuição, qué situa o autor como um artista de sua época, antenado com as mudanças que estavam se anunciando no panorama mundial de música erudita, e com as quais sua sensibilidade se afinou" trecho de autoria de Maria Augusta Machado). "Observou a dinâmica da civilização e seu tempo, como brasileiro e como cidadão do mundo. Nasceu num Império modorrento, lutou pelo abolicionismo, viu a República e esteve presente no centro das decisões do planeta, às vésperas da Grande Guerra, que mudaria irreversivelmente a face da Terra, os valores e as relações entre os países e as pessoas. Foi amigo de grandes personalidades brasileiras e estrangeiras, atravessando, em seus quase 70 anos de vida, um dos mais fecundos períodos da História da Humanidade. Sua música é testemunha não só de uma época, de um tempo distante, mas sobretudo, de uma forma de viver, onde a individualidade e as idéias se sobrepunham a interesses menos espirituais, sendo as discussões estéticas e filosóficas o cerne do intelecto e da sensibilidade. (Arthur Moreira Lima). Aqui temos sua obra interpretada pela pianista brasileira de renome internacional, Henriqueta Penido Monteiro Garcez Duarte, em seu CD duplo "Henriqueta Duarte - Piano - Recital" (realização da Ársis Um Promoções Artísticas, distribuído pela Sol Maior), de cuja gravação participei preparando o piano nela utilizado. FONTE: KISTENPIANO

Bom gente espero que tenham gostado de uma parte da história do piano que ainda é bem maior recomendo voces darem uma olhada na referencia, é muito bom. Minha intensão foi só dar uma pequena conhecida na historia de um dos instrumentos que nós vamos explorar muito no blog, por meio de grandes pessoas que souberam extrair o melhor deles. Pra terminar: Frederic Chopin








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