A obra francesa que chamou atenção
no óscar 2013, não pelo numero de indicações, mas pela falta delas enche os
olhos de qualquer cinéfilo com uma junção perfeita e cabível de comedia e
drama, atuações geniais e uma abordagem totalmente diferente da convencional no
cinema quando se trata de falar de doenças graves (no caso, a tetraplegia) sim
contrariando a imagem que vem na cabeça quando se fala de filme em que um dos
personagens é tetraplégico ‘intocáveis’ não é um filme para você chorar do
inicio ao fim e sim para rir, é uma comedi maravilhosa sem ser desrespeitosa, que
conta uma historia baseada em fatos reais de uma maneira lúdica e que dramatiza
sem ser perturbador ou chocante um filme absolutamente maravilhoso.
Sendo cotado desde a época de sua
estreia para receber indicações ao óscar 2013, surpreendentemente intocáveis
ficou de fora da premiação oque configura mais uma das surpresas desse óscar,
dentre elas a não indicação do diretor do melhor filme (como assim???, mas é
verdade!), a não indicação da protagonista de ‘precisamos falar sobre o Kevin’
que foi indica ao globo de ouro e ate estava cotada para vencer, dentre outras
coisas esquisitas deste óscar.
O filme conta a historia de um
rico empresário amante das artes (mais um motivo para este filme estar aqui no
blog, já que mostra várias artes como: ópera, artes plásticas pela qual o
protagonista é apaixonado, dentre outras) que depois de um acidente quando
saltava de paraquedas fica tetraplégico perdendo todos os movimentos e
sensibilidade do pescoço para baixo, tendo então que contrata sempre uma pessoa
para o difícil trabalho de ser cuidador dele e auxilia-lo nas tarefas mais básicas
que já não consegue realizar, porem essa não é uma tarefa fácil já que além desse
ser um trabalho complicado ele não quer uma pessoa que lhe trate como demente
ou sinta pena, ele sempre quis uma companhia amistosa e isso ele só encontra no
personagem do incrível Omar Sy que parece ser exatamente aquele que ninguém esperaria
que ele contratasse que além de negro oque parece despertar muito preconceito
em qualquer sociedade, ele é ex-presidiário, sem modos ou cursos de qualificação
que só foi àquela entrevista de emprego para receber um visto para dar entrada
no seguro desemprego. Mas é exatamente por esse tipo que parece nem se quer
notar ou dar importância ao problema do grande personagem deste francês aclamadíssimo
‘François Cluzet’ que ele se interessa surgindo a partir daí uma historia
maravilhosa e envolvente de amizade, companheirismo e quase inacreditavelmente
real, que nos trás inúmeras reflexões sobre a vida e a força e grandeza do
espirito humano.
BOA TARDE!
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