Bom dia pessoal, desculpe não ter feito essa postagem ontem, mas como vocês sabem eu sofro de dois problemas graves, o primeiro é a internet horrivel e o segundo é bem parecido com o primeiro, mas nem por isso eu iria deixar de fazer a minha postagem sobre uma das minhas artistas favoritas, uma das cantoras mais diferente e interessantes da história da música, acreditem por mais que vocês procurem não vão achar ninguém que se assemelhe a esta artista.
Mas não só por suas músicas inuzitadas (porém otimas, não um inuzitado como Lady Gaga) ela possuí um timbre de voz maravilhoso, albuns ideologicos e cheios de letras engrandecedoras, dentre muitos outros elemnetos que a consagraram no mundo da musica. Não é uma das artistas classiconas que eu costumo trazer ao blog e sim alguém a frente do seu tempo, uma artista ora futurista, ora folclorica levando para o mundo a cultura de seu país a Islândia (em breve na "arquitetura" do blog).
Eu estou falando dela a imcomparável: BJÖRK
Era
ano de 1965 quando Björk Gudmundsdottir nasceu na cidade de Reikjavik,
capital da Islândia. Além do jogo War, a única menção de que se tem
notícia da gelada ilha nos portais do Círculo Polar Ártico foi feita por
Júlio Verne em seu romance Viagem Ao Centro Da Terra. A entrada para a
grande caverna ficava no topo de um vulcão extinto na Islândia e os
exploradores seguem a pista de um pioneiro também islandês, chamado Arne
Saknunssen. E só. Nada mais se sabe da ilha. A não ser que ela é o
berço da mais incomum cantora de nossos tempos (isso até antes do
lançamento do livro Rumo a Estação Islândia, de Fábio Massari).Bjork Gudmundsdóttir nasceu numa comunidade de artistas, nos moldes
hippies. Seus pais a encorajaram a exercitar seus talentos logo cedo. Com
apenas 5 aninhos começa a ter aulas de canto em uma escola de música,
na qual também aprende a tocar piano e flauta. Durante dez anos.
Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk canta na rádio da Islândia I Love To Love, o que lhe dá a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado Björk, antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganha um disco de platina e se torna conhecida por seu inovador estilo. Tem a oferta para gravar um segundo disco, mas ela não achava muito divertido que, sendo uma criança, outras crianças se aproximassem dela para beijá-la e admirá-la. Por isso rejeita a oferta e decide comprar um piano com o dinheiro que ganhou.
Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk canta na rádio da Islândia I Love To Love, o que lhe dá a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado Björk, antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganha um disco de platina e se torna conhecida por seu inovador estilo. Tem a oferta para gravar um segundo disco, mas ela não achava muito divertido que, sendo uma criança, outras crianças se aproximassem dela para beijá-la e admirá-la. Por isso rejeita a oferta e decide comprar um piano com o dinheiro que ganhou.
Em
1993, lança seu primeiro single solo "Human Behaviour", que de novo
contava com a produção de Nellee Hooper. Björk surpreende todo mundo
quando consegue o terceiro lugar em vendas assim como os melhores
lugares pelos singles Venus as a Boy e Big Time Sensuality. Com a
colaboração de David Arnold, do filme Young Americans, Play Dead toca e
toca no rádio de todo o Reino Unido. Ganha o International Female Solo
Artist and Newcomer dos BRIT Awards. Este primeiro álbum é espetacular e
logo ganha disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Reino Unido.
Com o bom resultado, a dupla trabalhou junta no primeiro disco solo de
Björk, Debut (1993), emoldurado por uma comunhão rara de intrumentos
acústicos isólitos (harpa, xilofone) com blipes e blops eletrônicos,
ajudando a dar vida ao sotaque anglo-islandês proposital que a moça dava
às suas canções. Com a inclusão de "Play Dead", na trilha sonora de The
Young Americans e de "Venus As A Boy" na de O Profissional, Debut
vendeu mais de 2,5 milhões de cópias ao redor do mundo e tornou a figura
de Björk uma das mais carimbadas presenças nas rodinhas intelectuais e
nas festinhas esquisitas da bolota azul e branca...
A
moça passou o ano de 1994 colaborando com um mundo de artistas dos mais
variados estilos, de Madona aos Beastie Boys. Vários remixes de suas
músicas foram cometidos por várias pessoas, sendo que o de Grahan Massey
para "Big Time Sensuality"a transformou num sucesso entre os clubbers.
Mas Björk estava tramando mais do que se podia supor. Uma nova música,
"Army Of Me" foi lançada como single em abril de 1995 que estréia em 10º
lugar no Reino Unido e se torna o favorito do rock alternativo dos
Estados Unidos. Esta é outra parceria com Graham Mssey, a música trazia
uma letra cavernosa, cheia de revolta e pontuada por riffs estranhos de
teclados e bateria pesadona e marcada. Logo a música foi incluída na
trilha sonora da (péssima) adaptação cinematográfica da quadrinhesca
Tank Girl, sendo depois escolhida para abrir Post (1995), seu segundo
disco. A produção novamente coube a Nellee Hooper mas dessa vez a
presença de Tricky deu um tom sombrio a tudo. Tanto que o sujeito teve
um caso com ela, que colaborou em seu disco Nearly God. Mais
experimentais que as de seu antecessor, as músicas aqui assumiram formas
indefinidas, indo do peso ao sopro em segundos. "Cover Me", por
exemplo, foi gravada numa caverna. No Natal de 1995 veio ao mundo a
primeira amostra do talento de Björk nos videoclipes. A computação
gráfica de "Isobel" deixou todos de queixo caído. A música já trazia o
arranjo de cordas do brasileiro Eumir Deodato. Além disso a encenação do
clipe de "It's Oh So Quiel" emulava um antigo musical da Metro, com a
moça cantando desesperada pelas ruas, numa performace extremamente
legal. A música oscilava entre o sussurro (literalmente) para o berro
(também literalmente) e trazia a presença das cordas clássicas do
Brodsky Quartet e a percussionista Evelyn Glennie. Tudo isso contribuiu
para a conquista em 1996 do prêmio de Melhor Artista Feminina
Internacional no Brit Music Awards.
Björk
pisou fundo na eletrônica no ano seguinte e fez Telegram (1997) um
disco absolutamente novo. O projeto inicial era refazer algumas canções
de Post, regravando a voz e alguns instrumentos, sob a batuta da dupla
de produtores Dilinja and Dobie, ainda contando com a ajuda do mesmo
Brodsky Quartet das gravações originais de dois anos antes. Uma
carta-bomba enviada para sua residência quase parou a carreira de Bjork,
mas ela continuou trabalhando durante o ano de 1997. Em setembro
lançaria mais um disco, este de material inédito, Homogenic. O álbum
refletia suas experiências nos doze meses anteriores. A menina agora era
uma mulher, mais velha, mais madura, mais sábia. E com mais raiva de
algumas coisas. A música ia pelo mesmo caminho mais escuro, deixando as
melodias ensolaradas do passado para trás. Composições como "Hunter ",
"Jóga ", "Pluto" e a maravilhosa "Five Years" mostram tal
amadurecimento, inclusive nas habilidades maiores de Bjork, a composição
e o canto, acrescentando a função de produtora. Muitos remixes foram
feitos mas, em termos de material inédito, "Homogenic" foi seu último
disco até a virada do milênio.
Ela
surgiria novamente em 2000, estrelando um musical. A tara de Bjork por
musicais nunca foi segredo, mas sua presença em Dançando no Escuro, do
dinamarquês Lars Von Trier, confirma a queda da moça por esquisitices.
Egresso do movimento cultural Dogma 95, Von Trier fez uma espécie de
anti-musical, ao retratar as agruras de uma imigrante tcheca com
cegueira progressiva nos cafundós operários dos Estados Unidos. A
atuação de Björk valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, algo
inimaginável até então, pois esta era sua primeira atuação como atriz. A
trilha do musical, chamada Selmasongs (2000), foi aclamada como um
triunfo por transportar o clima do filme para o terreno da música. Em
meio a cordas, metais, beats caóticos e vocais celestiais, a trilha
ainda contava com a participação de Thom Yorke e revelou uma belíssima
faixa em "I've Seen It All" que chegou a ser indicada ao Oscar como
Melhor canção Original (2001).
Um
ano depois, aqui temos novamente Björk lançando um novo disco.
Vespertine sugere um retorno ao passado e, por tabela, à alegria. Só que
vistas por alguém que já não é a mesma pessoa. Evolução e recordação se
confrontam em meio aos elementos da estética bjorkiana, ou seja,
cordas, batidas eletrônicas cortantes, instrumentos acústicos
inesperados e os vocais ora rasgados, ora sussurrados. Músicas como
"Pagan Poetry"e "Hidden Place" dão o tom do disco.
No período compreendido entre 2002 e 2003, Björk dedicou-se as recompilações para comemorar seus 10 anos de carreira solo.
Em 2002 ela lançou uma coletânea de suas melhores canções chamada Greatest Hits, cujo repertório foi escolhido pelos fãs em uma votação no seu site oficial e lança também um box intitulado Family tree com 6 CDs que mostra a sua evolução musical até os dias de hoje.
Em 2003, atendendo ao pedido dos fãs Björk edita o Live Box. São 4 CDs e um DVD com suas melhores canções ao vivo realizadas em diversos países e na televisão.
No período compreendido entre 2002 e 2003, Björk dedicou-se as recompilações para comemorar seus 10 anos de carreira solo.
Em 2002 ela lançou uma coletânea de suas melhores canções chamada Greatest Hits, cujo repertório foi escolhido pelos fãs em uma votação no seu site oficial e lança também um box intitulado Family tree com 6 CDs que mostra a sua evolução musical até os dias de hoje.
Em 2003, atendendo ao pedido dos fãs Björk edita o Live Box. São 4 CDs e um DVD com suas melhores canções ao vivo realizadas em diversos países e na televisão.
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CLIPE DA MUSICA ALL IS FULL OF LOVE |
Cara Björk é demais, é única... não é pra qualquer ouvido. Tenho os álbuns Medúlla, Volta e Selmasongs e não canso de ouvir... É muito interessante a predominância da voz no álbum Medúlla, simplesmente arrepiante. Arte pura.
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