Gente como prometido hoje eu me
acordei bem cedo pra compensar o dia de ontem que não
teve postagem e hoje é dia do
artista da semana.
E esse artista é em minha opinião
o maior nome do surrealismo mundial e da historia, com quadros que me enchem os
olhos e a mente tratando de questões muito discutidas na época, como por
exemplo, as teorias de Freude a cerca da psicanalise e do pensamento humano,
dos sonhos, dos medos, tratou muito também das questões sexuais e mostrou a si
mesmo de maneira única em vários quadros.
Vale a pena conhecer um pouco
mais desse artista no mínimo surpreendente
Esse é um dos quadros que mais
reforçam a influencias das teorias de Freude nas obras de Salvador Dalí e em
minha opinião um dos mais bonitos. Se vocês notarem o rosto que parece dormir
paira em um mundo ou algo que nos remete a um mundo e isso se trata da própria questão
da consciência e da inconsciência, do que é real e do que não é.
Se vocês puderem observar também,
todo o rosto está sustentado por bengalas bem finas, essa seria a consciência humana
que sustenta tudo de maneira frágil e ate o próprio quadro se observarem bem está sustentado por
uma bengala que vai do começo da imagem ate o final, mostrando que aquele mundo
pode vir a ruir.
Já a persistência da memoria é um
de seus quadros mais famosos, o próprio quadro já fala em particular com um de
nossos maiores medos o de envelhecer, o medo do tempo, o medo de que nosso
legado não seja nada e que ninguém venha a lembrar-se de nós.
A persistência da memoria também nos
remete a uma constatação da efemeridade do tempo que está retratado por relógios
que praticamente estão se esvaindo, e o próprio Dalí está retratado no quadro
como vocês podem observar, como se esses medos e anseios se pusessem sobre ele também.
Essa mesma auto retratação de Dalí também pode ser observada no quadro: O
grande masturbador, logo a baixo
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, Marquês de Dalí de
Púbol (Figueres, Catalunha, Espanha, 11 de maio de 1904 – Figueres,
Catalunha, Espanha – 23 jan 1989), vulgarmente conhecido como Salvador Dalí,
foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho
surrealista. Sua obra pictórica chama a atenção pela ímpar combinação de
imagens bizarras, como nos sonhos, com uma técnica acadêmica,
tradicional, similar à dos artistas da renascença. Além de seu trabalho
na pintura, poucos conhecem a sua enorme versatilidade, pois algumas de
suas obras mais populares são esculturas e outros objetos. Dalí realizou
ainda interessantes contribuições ao teatro, moda, fotografia, cinema
(tendo trabalhado com o mestre do suspense, Alfred Hitchcock),
comerciais de televisão e até no campo do design, criando logotipos para
produtos.
Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas.
Iniciou sua educação artística na Escola de Desenho Municipal. Em 1916,
durante férias de verão em Cadaquès, descobriu a pintura impressionista.
Suas primeiras obras, como “Moça à janela”, enquadradas numa linha
naturalista e minuciosa, já produziam uma ambígua sensação de
irrealidade, que se acentuaria posteriormente. Em 1921, entra para a
Escola de Belas Artes de São Fernando, em Madri, mas acaba por ser
expulso da instituição em 1926, pois afirmava que ninguém ali era
suficientemente competente para o avaliar.
Nos quadros fazia experiências com o cubismo e o dadaísmo. Tornou-se amigo do poeta Federico García Lorca e do cineasta Luis Buñuel.
Em 1928, persuadido pelo pintor catalão Joan Miró, transferiu-se para
Paris e aderiu ao movimento surrealista. Foi por essa época que
conheceu a mulher do poeta Paul Éluard, Gala,(Elena Ivanovna Diakonova,
uma imigrante russa) que se tornaria sua companheira e modelo pelo resto
da vida. Colaborou então com Luis Buñuel, em dois filmes célebres, Un
chien andalou (Um cão andaluz, 1929) e L’Âge d’or (A idade de ouro,
1930).
É a partir daí que irão surgir os melhores trabalhos do mestre
catalão, que, com alguma experiência, e desejando o reconhecimento, irá
pintar seus melhores trabalhos, em especial “Persistência da Memória”,
com a icônica imagem dos relógios derretidos. Em 1939 é expulso do grupo
artístico surrealista, pois estes adotavam em quase sua totalidade a
orientação política marxista, e Dalí, por sua vez se declarava
anarco-monárquico. De fato, enquanto vários artistas eram “esquecidos”
em meio ao regime franquista, Dalí era prestigiado pela sua admiração
pela monarquia e por Franco.
Uma peculiaridade de sua obra era a admiração por certos quadros, que
acaba por “citar” indefinidas vezes em seu trabalho. Entre essas
pinturas estão “A última ceia”, de Leonardo da Vinci, “As meninas”, de
Velázquez, “Angelus”, de Millet, “A batalha de Tetuan”, de Meissonier, e
“A rendeira”, de Vermeer de Delft (seu pintor favorito). Elas aparecem
pintadas nos quadros de Dali em diversas formas, sob diversas condições,
como sombras, desmembradas, analisadas em diversas dimensões, em
sombras, relevos, etc.
Dalí morreu de pneumonia e falha cardíaca na cidade onde nasceu e foi
sepultado no átrio principal de seu teatro-museu. Suas últimas obras
datam de 1983.
Nenhum comentário:
Postar um comentário